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FILHO É ACUSADO DE MANDAR MATAR PAI E IRMÃ EM COARI

Foram presos na manhã do último sábado (18), no município de Coari, distante 363 quilômetros em linha reta de Manaus, João Oliveira dos Santos, 26, o “Joãozinho”; Glauco Luiz Antony Barros, 29, chamado de “Neto”, e Kaisoney Pena da Silva, 21, conhecido como “Neyzinho”, 21. Investigações policiais, apontam o trio como responsável pelo assassinato de um dentista e de sua filha, dentro de casa. Um dos acusados, apelidado de “Neto”, é filho do dentista.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestro, Juan Valério, o trio está envolvido nos homicídios do dentista Francisco Ferreira Barros, 72, e da filha dele, Glaucia Rayssa Antony Barros, 25, ocorridos na última quinta-feira, dia 16, na Rua Dois de Agosto, bairro Tauá-Mirim, onde as vítimas moravam, em Coari. O titular da DEHS ressaltou que ao longo das diligências eles descobriram que “Neto”, filho do dentista, teria encomendado a morte do próprio pai. Os acusados João e “Neyzinho” executaram as vítimas.


Segundo o delegado, os mandados de prisão foram expedidos sábado, dia 18, pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal de Coari, Fábio Lopes Alfaia, depois que investigadores da DIP de Coari e a equipe da DEHS conseguiram identificar os três infratores, após análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança do imóvel onde ocorreram os crimes. O trio foi interceptado em locais distintos. “Neto” foi preso por volta das 18h30 de ontem, dia 19, na Rua Joani, bairro Urucu, perto da casa da sogra dele. Os demais na Rua Francisco Batista Neto, bairro Santa Helena, em Coari.

“Já tínhamos a suspeita de que “Joãozinho” estivesse envolvido, em função dos registros das câmeras. Ele confessou o crime e explicou todo o esquema criminoso. Em depoimento, João apontou “Neto”, que é filho do dentista e morava na residência do pai, como o mandante do crime que terminou em duplo homicídio”, argumentou Juan Valério.

O delegado da DEHS disse, também, que a companheira de “Neto” declarou, em depoimento, que estava com o filho no colo no momento em que “Joãozinho” e “Neyzinho” invadiram a casa do médico. A mulher enfatizou, ainda, que um dos infratores chegou a apontar uma arma de fogo em direção a ela.

“Kaisoney nega participação no crime, mas a esposa de “Neto” o reconheceu como o homem que apontou a arma em direção dela. Ele declarou à polícia que não estava lá, mas “Joãozinho” forneceu detalhes bem específicos, inclusive da participação dele no crime”, informou Valério.

As investigações em torno do caso irão continuar, segundo Juan Valério, para verificar o envolvimento de outras pessoas na ação criminosa. “Neto”, “Neyzinho” e “Joãozinho” foram indiciados por homicídio qualificado. Ao término dos procedimentos cabíveis na delegacia eles serão encaminhados à unidade prisional de Coari, onde irão permanecer à disposição da Justiça.



Fonte; RadarAmazônico


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